Francisco Teixeira da Mota na sua coluna dominical do "Publico" ( "Do mundo da Justiça" , sem link ) analisa hoje ( pág. 35 ) um tema curioso :
"...a discussão da arquitectura das salas de audiência dos tribunais. Há muitos anos que defendo que o Ministério Público devia estar colocado físicamente ao mesmo nível dos advogados e não ao mesmo nível dos juízes ou mesmo em nível intermédio. O anterior Procurador-Geral da República defendeu publicamente que os seus magistrados deviam ficar num nível físico superior aos advogados nas salas e, fora um ou outro caso, a verdade é que é esta a "hierarquia arquitectónica" que vigora nos nossos tribunias.
Mal, no nosso entender, já que o MP é o advogado do Estado, acusa enquanto os advogados defendem, não goza ( ou não devia gozar) - apesar de ter como objectivo promover e defender a legalidade - de nenhum "favor especial" por parte de quem deve decidir, nem aparecer aos olhos dos cidadãos "acima" daqueles que também os defendem."
Não sendo jurista nem frequentando regularmente salas de tribunais não poderia estar mais de acordo com a posição de Francisco Teixeira da Mota.
Curiosa é a posição do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público ( penso que o "eterno" Dr. António Cluny ) que " veio defender que era necessário "manter as distâncias" com os advogados nas salas dos tribunais..." ( cito do referido artigo ).
Francamente Dr. Cluny! Penso que a maioria dos advogados não são portadores de nenhuma doença contagiosa ! Já o contrário....
1 comentário:
água mole em pedra dura...
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