10/04/07

Outros Sócrates ...

de quem não se fala :

E já repararam que no entretanto :

- já não há populações contra o fecho das urgências ;

- o Presidente da República promolgou a Lei do Aborto ;

- estão a decorrer eleições presidenciais em Timor ;

- ninguém perguntou nada ao Saramago ;

- não se fala de Alberto João Jardim ( ainda bem ! ) ;

- a dita época dos incêndios está quase a começar ?

- que o Parque de Campismo da Costa da Caparica já não deve existir !

- que será feito de António Cluny e Maria José Morgado ?

- há uma proposta do PS para reformar o parlamento ;

-etc, etc, etc........

6 comentários:

Carminda Pinho disse...

Valha-nos a vitória do Manchester por 7 - 1 em que o nosso Ronaldo marcou 2 golitos.
Abraço

Anónimo disse...

aquele que faz safaris é muito mais interessante do que o Eng.

Anónimo disse...

O Sócrates de amarelo era "dr", licenciado em Medicina, mas nunca, pouco ou nada terá exercido.

Exerceu outra profissão, com muita categoria. Foi jogador de futebol, internacional brasileiro, capitão de equipa, creio, da extraordinária equipa que foi eliminada pela Argentina nos quartos de final do Mundial de Espanha 1982.

Para o ser, claro, não precisou do título académico para nada. Nem o invocou, ao que se sabe.

Não reza a História se recorreu a equivalências expeditas numa qualquer "Independente" do Brasil. Mas também não consta - que eu saiba - que tenha alguma vez publicado, ou deixado publicar o seu currículo com menção de licenciaturas inexistentes. Ou que tenha dito, depois, que não foi para aí tido, nem achado.

O que eu quero dizer, em suma - voltando ao meu comentário anterior - é que o nosso Sócrates, no mínimo, se "pôs a jeito". No dia em o título académico, pelos vistos, se tornou uma espécie de razão de existir. Uma delas...

António P. disse...

Caro Varlos Maria,
também sou "adepto" da teoria do "pôs-se a jeito"...só que neste caso não estou a ver bem porque é que dizes que Sócrates se pôs a jeito.

Um abraço

Anónimo disse...

A minha ideia decorre do que, aqui longe, vou vendo e ouvindo.

Para ser um bom Primeiro-Ministro, ou um bom deputado, mesmo na oposição, ou simplesmente político, ou gente, em geral, não é preciso ser licenciado.

O nosso, porém, não terá pensado assim e afadigou-se na passagem da condição de engenheiro técnico à de licenciado (já não falando no tal mestrado em Gestão de Empresas).

No legítimo exercício de direitos conferidos por lei, certo.

Lei errada, a meu ver, porque o permite. Errada, também, ao permitir a existência de instituições universitárias de duvidosa credibilidade científica.

O cidadão Sócrates optou por uma licenciatura expedita. Legal, mas expedita. Ele, paladino de um país mais qualificado.

Até pode não ter sido favorecido. E bem pode dizer que tem "muito orgulho" no seu percurso académico. Ninguém o livra, porém, de ter utilizado o esquema, provavelmente em nome do mesmo que o levou a apresentar, ou permitir fosse apresentado, um currículo menos verdadeiro na AR.

O que, tudo, o faz doutor, culturalmente, num "país de doutores".

Por isso, pôs-se a jeito. Tudo o mais é conspiração...

Anónimo disse...

Desculpa, António, esqueci-me de uma coisa.

Aquela dos telefonemas para os jornalistas (terá sido mesmo ele?).

Não falo sobre essa história do poder político querer controlar a Comunicação Social. Não estou nessa.

Estou noutra. Estou no que isso revela sobre a importância que ele deu ao assunto, antes mesmo do comunicado do Governo. O que é que o preocuparia tanto?