Agosto é mês da Volta a Portugal em Bicicleta. Hoje corre-se a etapa da Torre. Quem não está lá pode ver a chegada em directo na RTP1. Quando era adolescente ouviamos rádio e no dia seguinte liamos as reportagens do Carlos Miranda na " A Bola". Outros tempos. E também faltam campeões como o Joaquim Agostinho ( clicar )
Mesmo assim vou ver a chegada à Torre na televisão.
Até amanhã.
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1 comentário:
Era, António. Na rádio, claro, e depois, o Carlos Miranda e "A Bola", a dos tempos áureos (não aquilo que em que se transformou).
Ontem, vi a etapa em directo na RTPI. Grande subida, apesar de tudo, do Cândido Barbosa. Subida de campeão, apesar de ter perdido a amarela. Se há Volta que mereceria ganhar (o que é altamente improvável) seria esta, finalmente. O José Azevedo já foi; por isso, largou a Discovery e veio reformar-se no Benfica (uma desilusão, a equipa).
O problema, acho, para alguns atletas, é que a Volta é muito curta, mesmo com onze dias e as tácticas das principais equipas (incluindo as deles, mais o Benfica que a Liberty) são conservadoras e defensivas, como acusava ontem o vencedor do ano passado, David Blanco. Só sprints, com "corridas controladas". Ao deixar tudo para dois ou três dias, arriscam-se a perder. O monte Farinha, na Sra. da Graça, a serra da Estrela e agora aquela subida nova no final da etapa de St. Tirso acabam por não chegar para tanto final ao sprint. Mesmo nestas etapas, como se viu ontem e nas outras duas, a luta fica sempre para o fim, como se atacar a meio não valesse. Basta dizer que o "rei da montanha" não é o melhor trepador, o vencedor da Sra. da Graça e da Torre ( e de Sto. Tirso?), Eladio Gimenez, que ficou a um ponto; é um tipo que ninguém conhece, que andou a "amealhar" pontos em subidas de trazer por casa e, creio, nunca pontuou nas subidas a valer.
Enfim, mas é sempre um espectáculo. Mobiliza gentes e almas. Até a minha. Abraço.
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