Os seus textos jornalísticos mais elaborados "obrigaram-me" a ler livros e ver filmes. As suas crónicas diárias ( quase ) fizeram com que EPC fosse uma companhia na bica matinal no café do meu bairro. A bica nunca mais será tão saborosa.
25/08/07
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3 comentários:
Quando se diz que o Sporting é um clube das elites, isso também tem muito a ver com o facto de ter adeptos e simpatizantes intelectuais como EPC, sem pejo de assumir que gostam de futebol e que têm um clube. EPC, que cultivava uma atitude aristocrática, não tinha preconceitos pseudo-intelectuais. Era capaz de escrever sobre o “nosso” Sporting e, mesmo assim, ser lido por quem detesta futebol. Porque quando escrevia sobre futebol abordava o fenómeno como uma pessoa normal. Com coração, cabeça e estômago. Também por isso, sendo um homem assumidamente de esquerda, chegando, às vezes, a escrever como se de um “spin doctor” do PS se tratasse, era lido e respeitado em todos os quadrantes políticos. Porque era livre nas suas escolhas, nos seus elogios e nas suas críticas. Desde a fundação do jornal “Público”, em 1990, EPC escrevia diariamente sobre as grandezas e as misérias da cultura, da política e da sociedade portuguesas, a partir dos episódios do quotidiano. Tinha amigos de estimação. E inimigos também. Como qualquer ser humano marcante e perene.
E agora por onde vou começar a ler o Público ? Há um vazio uma dor uma grande saudade.Obrigada e mil beijinhos EPC.Um beijinho muito especial Maria Manuel Viana.
Galeota
muito obrigada. lê-lo-ei com prazer, em voz alta. como se.. beijo. Mª Manuel
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