Para reflexão aconselho a leitura deste livro :
" A Mais Cruel das Tiranias - acusações, falsos testemunhos e outras atrocidades do nosso tempo " de Dorothy Rabinowitz ( Prémio Pullitzer 2001 ) editado , em 2004, pela Quetzal Editores.
Que tem, logo ao abrir, esta citação de Charles-Louis de Secondat, Barão de Montesquieu, 1742 : "Não há tirania mais cruel do que aquela que é perpretada sob a égide da legalidade e em nome da justiça."
O livro é uma obra de jornalismo de investigação que tem como história principal a da familía Amirault, acusada de pedofilia. O processo inicia-se em 1984 e irá durar até 2002. A mesma é intercalada por outros 4 casos de pedofilia nesse período de tempo. Todos os acusados foram considerados culpados do crime de pedofilia, mas
" em finais dos anos 1990, e com excepção dos Amirault de Massachusets, cujo Supremo Tribunal continuava a não encontrar nenhum vício de qualquer natureza na justiça administrada, as condenações de todos os casos que tinham feito por toda a nação as parangonas dos jornais tinham sido revogadas. " ( pág. 215 ).
Para os mais precipitados em julgar intenções aconselho os dois últimos parágrafos do livro ( pág. 236 e 237 ) :
"Finalmente, impõe-se que faça referência a uma pergunta muito frequente durante as entrevistas que realizei a propósito destes processos. Será que eu não admitia que havia quem abusasse sexualmente das crianças e que se tratava de um problema grave ? Que pergunta mais estranha. Nenhum outro crime pediria semelhante negação. Aos jornalistas que escrvem sobre falsas acusações de homicídio ninguém pede que confirmem que o homicídio é uma coisa má, ou se pensam que acontece mesmo.
A pergunta revela os receios políticos associados à questão do abuso sexual de crianças, especialmente a afirmação de que as acusações destas nem sempre são verdadeiras. A governadora Jane Swift manifestou saber qualquer coisa sobre esse tipo de medo político. E o mesmo se passa com Geraldd Amirault, prisioneiro do estado de Massachussetts."
1 comentário:
Faltam-lhe as luzes do tal Ribalta, à D. CAtalina Pestana...
Quanto ao Dótor Pedro nada mais a acrescentar ao já escrito.
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