14/01/08

Miguel Sousa Tavares, o clandestino tonto

Miguel Sousa Tavares passou à clandestinidade. Ou "passou-se" ? Mas o "Expresso" está a publicar o seu diário escrito desde a dita. Se continuasse no tom jocoso com que tenho escrito sobre os anti-fascistas da actualidade diria que seria uma baixa ao 4º Congresso da Oposição Democrática ( 4 a 8 de Abril em Aveiro ).
Só que MST ao escrever :
  • " A Lei Antitabaco faz-me lembrar, irresistivelmente, os primeiros decretos antijudeus da Alemanha nazi" (clicar), entra num argumentário que se aproxima da insanidade mental e da ofensa aos milhões de cidadãos ( judeus e não só ) que a bárbarie nazi matou meticulosamente durante anos em campos de extermínio.
  • Apenas lhe faço uma sugestão é que no próximo artigo escreva simplesmente : " Caros leitores, as minhas desculpas pelo que escrevi." Não é o que está sempre a pedir aos políticos quando cometem erros ?

    P.S. : via Pedro Correia (clicar)

    3 comentários:

    Jorge Pinheiro disse...

    E já agora que não seja demagogo. No artigo da semana passada a propósito do mesmo vibrante tema dizia que a Tabaqueira era uma empresa do Estado. A Tabaqueira não existe há 12 ANOS!!!

    Al Kantara disse...

    Eu não sei se o MST é demagogo ou ofende os judeus. Mas que existe uma febre poibicionista, existe. Que existe um vírus legislativo que leva o Estado a querer regulamentar todos os aspectos da vida, incluindo a privada, existe. Que começam a aparecer imbecis que dizem que se não gostarmos podemos sempre emigrar, começam. Que existe uma linha cibernáutica de bufaria anónima via internet, existe. Que existe uma elite bicéfala que se alimenta da manjedoura estatal com a maior falta de vergonha, existe. Eu não sei se o fascismo vem aí. Mas que, às vezes, eu o vejo um bocadinho ao longe, lá isso vejo...

    Jorge Pinheiro disse...

    O meu ponto não se esgota em chamar demagogo ao MST, mas antes na falta de credibilidade que ele empresta à causa ao dizer inverdades não admissíveis a um jornalista. Digo isto com pena, porque dificilmente acreditarei, a partir de agora, nas afirmações do hoimem, seja em que matéria fôr.