21/02/08

Quando 200 palavras chegam

José Sócrates é pouco palavroso. Pelo menos de acordo com um estudo efectuado por investigadores da Universidade Nova ( antes isso do que andarem a estudar a importância da apanha da azeitona para o aquecimento global ) ontem publicado pelo "Público", no caderno P2.
Parece que utiliza básicamente 200 palavras e no top-ten estão : Portugal, Europa, governo, novo, política, país, ano, economia, social e orçamento.
Pobrezinho dirão os saudosistas dos grandes tribunos, tipo Mário Soares, Sá Carneiro, Álvaro Cunhal, Freitas do Amaral, Almeida Santos, António Guterres ( não era o picareta falante ? ), só para referir alguns.
Mas, digo eu, riquíssimo se comparado com as 2oo palavras que Luis Pedro de Filipe Santana Lopes y Menezes, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Anacleto Louçã mais utilizam :
( arrogante, ASAE, mentiroso, trapalhada, autoritário, bufo, fascista, maternidade, ambulância, interior, desertificação ) x 18,18 = 200
Sendo que, frases articuladas a Luis Pedro de Filipe Santana Lopes y Menezes ainda não se encontrou uma.
A Paulo Portas uma : " Desculpem, mas vou apanhar um submarino para ir ter com os meus feirantes."
A Jerónimo de Sousa uma : " A ditadura fascista é melhor que a actual ditadura parlamentar."
A Francisco Anacleto Louçã também uma : " Trotsky, se fosse vivo, não comeria milho transgénico."

2 comentários:

Anónimo disse...

E eu que pensava que ele reduzia o seu vocabulário à Santíssima trindade:inovação, tecnologia quelificação!
http://cronicasdorochedo.blogspot.com

António P. disse...

Pois é caro Carlos ...erros de percepção ! Ainda bem que há quem estude isto e outras coisas. Os números ajudam sempre.
Cumprimentos