Isto de sindicalistas revelarem a sua intimidade em entrevistas a jornais burgueses, como o "Expresso" comove-me. Foi o que fez Mário Nogueira, patrão da FENPROF, à revista ÚNICA, de 8 de Março, e fiquei a saber :
- que nasceu em 1958, pois tem 50 anos, e que dos 8 aos 15 foi escuteiro para não ir para a Mocidade Portuguesa ( e pergunto eu : em 1966 ainda era obrigatório ir para a Mocidade ???? Ou disse isto para mostrar o seu pedigree anti-fascista ?). Saiu dos escuteiros porque as miúdas não gostavam de ver adolescentes de calções (sic)
- que nasceu em 1958, pois tem 50 anos, e que dos 8 aos 15 foi escuteiro para não ir para a Mocidade Portuguesa ( e pergunto eu : em 1966 ainda era obrigatório ir para a Mocidade ???? Ou disse isto para mostrar o seu pedigree anti-fascista ?). Saiu dos escuteiros porque as miúdas não gostavam de ver adolescentes de calções (sic)
- "Nunca fui muito namoradeiro" ...mas sempre " tive um espírito muito lúdico e de aceitar desafios." Vai daí : " Estou casado com a minha mulher há 29 anos."
- "Não gosto de viajar, mas gostava de fazer o percurso do Egipto, subir o Nilo."
- É professor do primeiro ciclo do ensino básico ( com Licenciatura em Educação especial) e sindicalista há 17 ou 18 anos , donde concluo que deve ter sido professor uns 10 a 12 anos e desde 1990 que não o é. Mas diz : " Ser sindicalista não é profissão."
- Mas : "Tenho a certeza absoluta que voltarei um dia a dar aulas."
- " Entre plenários e reuniões de escola já fiz mais de duzentas sessões por ano. Hoje já não consigo fazer tantas."
Uma carreira fulgurante ! Não como professor mas como sindicalista não profissional (??!!!).
Ó Mário, estás tramado se a classe operária toma o poder. Vais logo para um campo de reeducação.
6 comentários:
http://templodogiraldo.blogspot.com
Passem por aqui.
SAUDAÇÕES.
Um bom sucessor do Jerónimo.
Pelo menos faz-lhe sombra.
Curiosamente, este Mário, quando se iniciou na Fenprof, era também Soares. Só deixou de o ser, e passou a ser Nogueira, quando ganhou algum protagonismo.
:) super mário o canalizador de canos entupidos.
A cara desse Sr. não me é estranha... talvez seja do café Dom Duarte, ou do São José... costumava vê-lo por aqui.
Por acaso, pensava que ele era mais novo.
As famílias, sobretudo as mulheres e as crianças adoram-no, porque ele faz o pleno: bom marido, excelente pai, óptimo amigo, sensível, professor paciente e dedicado, mesmo com os alunos com maiores dificuldades.
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