Ontem , no debate parlamentar, José Sócrates a uma interpelação de José Pacheco Pereira, respondeu : " Uma vez revolucionário, revolucionário toda a vida. De defensor da classe operária, passou a defensor da classe dirigente ". Foi o que eu ouvi. Outros terão ouvido "...da classe dirigente política." Um detalhe.
O que o homem foi dizer. Arrogante. Insultuoso. Piadolas de mau gosto, etc. Gritaram alguns na blogoesfera. Estas reacções vindas de alguns não me espantam. Já me surpreende que o Rui Bebiano (clicar) e a Joana Lopes (clicar) tenham alinhado no coro.
O que o homem foi dizer. Arrogante. Insultuoso. Piadolas de mau gosto, etc. Gritaram alguns na blogoesfera. Estas reacções vindas de alguns não me espantam. Já me surpreende que o Rui Bebiano (clicar) e a Joana Lopes (clicar) tenham alinhado no coro.
Francamente. Vivemos em democracia. Já assisti a insultos no parlamento. Até já vi um ministro fazer de diabinho, qual actor candidato a um Oscar. Aplaudi de pé. O humor faz falta à democracia. Dir-me-ão que foi humor de má qualidade e que o Parlamento não é o local adequado para fazer humor. Tudo bem. Não me ofendo.
Gostos não se discutem. Há quem considere o Jerry Lewis um humorista de 2ª. Eu não.
Mas nas democracias pode-se fazer humor. Felizmente.
Já o mesmo não se poderá dizer da ex-URSS, ou dos ex-países do Bloco de Leste, ou de Cuba , ou da Coreia do Norte, etc. Os humoristas tinham ou têm lugar garantido na prisão ou então contavam ou contam anedotas clandestinas.
Eu achei piada à resposta de José Sócrates. Pelo trocadilho. E Pacheco Pereira também. Bastou ver o seu sorriso amarelo.
Sintam-se à vontade para encherem a caixa de alucinações com piadas.
2 comentários:
O Programa passou, descontrai.
O humor é sempre saudavel!
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