11/12/09

nano, micro, pequenas e médias empresas : piquenas estórias ( I )

Na vila alentejana onde agora habito, vai para ano e meio, haverá 1600 habitantes. De acordo com o recenseamento de 2001. É um dado. Nas ruas e locais públicos vejo velhos e velhas. Sei que a Misericórdia local dá apoio a cerca de 200. Dizem-me que há alguma emigração. Emigrantes que vistam a vila no Verão e também no Natal.
Logo que me mudei passei a frequentar um dos cafés /pastelaria da terra. É onde se pode comprar jornais. O único. Se bem que haja uma pequena papelaria que também vende revistas. Aproveito e tomo uma bica e bebo um "Água das Pedras" quando de manhã vou ao jornal. Os proprietários, um casal, queixam-se de que o negócio vai mal. Ouço. Depois faço perguntas. Dizem-me que abriram o negócio vai para uns 19 anos. Na altura era o único e dizem-me que haveria mais uma tasca e um restaurante. Pago. Saio. Resolvo ir contar os locais de comes e bebes que agora existem. Entre cafés / pastelarias, tascas, restaurantes e bares de bombas de gasolina, conto 13 ( treze ! ). Bem sei que desde que para cá me mudei três já fecharam. Notável é ainda funcionarem dez. Ou antes 10 e 1/2, já que um dos restaurantes que tinha fechado, reabriu. Só aos fins de semana.
Crise ou excesso de oferta , perguntei aos donos. Ficaram a meditar.
Adenda : dados ( e não percepções ) sobre a freguesia, do censo de 2001 :
A população activa era, nesse ano, de 920 pessoas. 453 homens + 467 mulheres. Com mais de 65 anos havia 448 pessoas e entre os 25 e os 54 eram 633.
Nada consegui sobre o número de emigrantes.

1 comentário:

Anónimo disse...

São muitos "comes&bebes".

Galeota