06/03/10

Emprego

Os que têm emprego para a vida...fazem greves. No dia seguinte a vida volta à normalidade. Tudo na mesma. No fim do mês vão receber o cheque. Mas os dirigentes sindicais já preparam a próxima e mais a que há-de vir.
Os que trabalham no privado, continuam a trabalhar...que o desemprego pode estar ao virar da esquina e no fim do mês não haver cheque. Alguém viu um dirigente sindical ? Terão medo dos patrões ? Ou dos trabalhadores ?
Os que não têm trabalho...estão no desemprego. Para eles não há sindicatos de desempregados nem cheques. Sózinhos lutam diáriamente para alimentarem os seus.

3 comentários:

Galeota disse...

Pois...eu compreendo porque estamos a viver um momento internacional muito crítico,mas há um mas... a função pública não pode também,tornar-se uma função precária, o avanço da humanidade não deve passar por aí, mas por um novo olhar sobre a globalização impulsionado por uma reformulação da ONU :"279- A relação entre trabalho e capital não raro apresenta traços de uma conflitualidade que assume novas características com a mudança dos contextos sociais e económicos. Ontem, o conflito entre capital e trabalho era originado, sobretudo, pelo facto de os operários porem as suas forças à disposição dos patrões e empresários, os quais guiados pelo princípio do maior lucro da produção , procuravam manter o salário do trabalho executado pelos operários o mais baixo possível. Actualmente, a conflitualidade de tal relação apresenta aspectos novos e, talvez, mais preocupantes os progressos científicos e tecnológicos e a globalização dos mercados, de per si fonte de desenvolvimento e de progresso, expõem os trabalhadores ao risco de serem explorados pelas engrenagens da economia e pela busca desenfreada de produtividade".
in Compêndio da Doutrina Social da Igreja.

Galeota disse...

António:Isto não é uma receita médica porque como ainda agora ouvi na SIC-N "consultas só no consultório médico"

António P. disse...

Ainda bem que não é uma receita médica, Galeota.
Mas quem deveria ir ao médico eram os dirigentes sindicais que pararam no tempo e são incapazes de apresentar propostas que defendam os funcionários públicos,já que têm outra agenda...a dos respectivos partidos.
Boa semana