Hoje comemorou-se o centenário da República.
As televisões, nos noticiários das 20 h., fizeram o resumo das celebrações.
Todas se referiram à ausência de Paulo Portas e de Pedro Passos Coelho na cerimónia que decorreu no Largo do Município , em Lisboa.
Estão no seu direito. Vivemos em democracia.
Fiquei a saber que Paulo Portas preferiu ir aos Açores, não sei bem fazer o quê. Se calhar havia, por lá, alguma feira.
Já Pedro Passos Coelho disse que " não é necessário estar em todo o lado " e terá preferido estar na inauguração da Fundação Champalimaud. Desculpa esfarrapada, é que alguns dos que estiveram no Largo do Município também estavam lá ( Cavaco Silva, José Sócrates, Mário Soares, Jorge Sampaio...pelo menos ).
Esta nossa direita é ainda mais fraquinha e medíocre do que eu pensava. A não ser que Paulo e Pedro sejam monárquicos. Então informem-nos e estão desculpados.
2 comentários:
Ainda hei-de contar detalhadamente no meu blogue sobre a festa onde estive no domingo passado: comemoração dos 20 anos da reunificação alemã, em Berlim. Uma festa de unidade, cheia de simbolismo e dignidade. Ao fim do dia, havia um país em paz consigo próprio e orgulhoso do que conseguiu construir nestes vinte anos.
Lembrei-me com pena da celebração do 25º 25 de Abril, salvo erro: quando o país se dividiu a discutir se era evolução ou revolução.
Comigo estava uma miúda portuguesa de 21 anos, que se zangava toda só de comparar aquela festa com o que pressentia que ia ser este 5 de Outubro em Portugal. Infelizmente, só pecou por defeito.
Faz pena tanta oportunidade perdida, tanta palhaçada de triste figura, em vez de aproveitar dias como o de hoje para unir os portugueses e dar novo alento ao país.
Pois,... mas não há escolhas inócuas.
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