31/10/10

Eduardo Catroga é o número 2 de quem ?

Sabemos que Teixeira dos Santos é ministro das Finanças e de Estado. É o número 2 do actual governo. O XVIII Constitucional.
Parece razoável e de bom senso representar o governo em negociações sobre o O.E.
Sabemos que Eduardo Catroga foi ministro das Finanças de um governo ( o XII - 1991 a 1995 ) de Cavaco Silva, quando 1º ministro. De 1993 a 1995, tendo substituido Jorge Braga de Macedo. Hoje diz-se independente. Foi convidado pelo PSD para representar o partido nas negociações sobre o Orçamento de Estado com o governo. Estão ( ele e o PSD ) no seu direito. Mas já parece menos razoável. O P.S.D. não tem nenhum dirigente apto para tal ? Ou não quis dar importância política ao acordo ? Ou Eduardo Catroga é o número 2 de outro mandante ?
Bem sei que o dito acordo foi para conseguir uma abstenção do PSD, mas não seria razoável que o dito fosse assinado por José Sócrates e Pedro Passos Coelho ?
Já agora, porque é que o PSD fugiu da fotografia, como observa FNV ?

2 comentários:

Galeota disse...

O Sr.Dr. Eduardo Catrogra foi um repórter à solta...

Henrique Dória disse...

É espantosa a lata dos que nos puseram neste estado: a camarilha do PSD através do seu ninho de víboras, o BPN. Com a ajuda do CDS de Portas na compra dos submarinos.Isto no imediato.
A nível estrutural: o fim prematuro da desvalorização deslizante do escudo por Cavaco Silva, em 1990, que teve seguimento na conversão excessivamente alta do escudo na adesão ao euro por Guterres, o que levou à perda de competitividade da nossa economia.
E não menos espantosa é a desonestidade impune dos comentadores políticos e económicos estilo Barreto, Medina Carreira e camarilha, que bem sabe disto mas esconde, com o objectivo de levarem a camarilha do Passos novamente ao poder para fazer novos BPN, Sociedades Lusas de Negócios etc.
Tudo gentalha desprezível
O PS esconde a face, metido que está na Face Oculta, e torna-se impotente para dizer estas verdades evidentes. O Bloco e o PC, infelizmente, só dizem idiotices imbuidos que estão no seu messianismo.
Dá vontade de nos querermos libertar deste país, como dizia Jorge de Sena.