26/09/12

Leis e mais leis

para responder à crise estão a criar uma salganhada das antigas.
Ontem, num dos telejornais, naquelas entrevistas feitas pela estagiária de serviço a populares, na rua, achei curiosa a resposta de dois ou três cidadãos à pergunta: "O que pensa das últimas intenções do governo sobre a TSU, impostos e salários?" (cito de memória)
"Olhe, já não percebo nada do que se está a passar e de qual vai ser o nosso futuro."
Realmente a actual febre de alterar o que ontem era dado como bom e certo, criando novas leis e regras está a criar uma situação de tal forma confusa que ninguém se arrisca a programar mais do que o dia seguinte.
Não deixa de ser curioso que isto aconteça com um governo (??) que dizia pretender  simplificar e desburocratizar a vida aos cidadãos e empresas.
Os cidadãos sabem uma coisa: estão a ser assaltados, mas nem sabem como se defender pois o que era lei ontem pode não ser amanhã.
A maioria das empresas não pode programar nada a médio prazo pois o quadro legislativo está sempre a mudar e cada orçamento traz novas regras.
Não sei se somos um povo de brandos costumes, mas sei que somos desenrascados e despachados.
A vida tem de continuar, e num cinema próximo de si há sempre um biscateiro à sua espera que faz melhor, mais barato... e sem factura.
Depois admiram-se, os actuais governantes (??), que a cobrança de impostos diminua e a economia paralela cresça.

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