Para o Pedro, Portugal é uma entidade abstracta onde não há cidadãos de carne e osso mas apenas números, estatísticas e previsões.
O Pedro confunde previsões com objectivos. Previsões são feitas por entidades que não actuam, a maioria delas, sobre a realidade. Um governo actua sobre a realidade e para isso define objectivos. Se os mesmos não são atingidos há que tomar acções correctivas e não apenas actualizar as previsões e sempre para pior.
O Pedro quando falha os objectivos assobia para o ar como se nada fosse com ele.
O Pedro, que tanto gosta de comparar o Estado a qualquer empresa, estava bem tramado se fosse administrador de uma e falhasse sempre os objectivos. Os accionistas despediam-no.
O Pedro é estóico e tem uma missão histórica, mas não compreende que sem a maioria dos cidadãos estarem mobilizados para essa tal missão histórica, que só ele sabe qual é, nada passará do papel.
O Pedro sempre quis uma revisão da Constituição da República. Na impossibilidade de a fazer, por falta de maioria qualificada, vai tentando fazê-la pela calada da noite.
O Pedro deitou, ontem na entrevista, mais achas para a fogueira que está lentamente a aumentar pela raiva mal contida dos cidadãos que são desrespeitados e insultados pelo governo (??).
Quando, em finais de Janeiro de 2013, os cidadãos virem a dimensão do assalto nos boletins de salário a fogueira estará incontrolável e o Pedro olhará à volta e não encontrará bombeiros que o ajudem a apagar o fogo.
1 comentário:
Gosto do Pedro.
Portugal há só um, portugueses há muitos, vão uns, logo vêm outros.
Salve-se o país, ou então substituímos a Catalunha quando el desistir de ser espanhola.
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