Ele há:
a) o mexilhão, possivelmente a maioria, que criou uma pequena empresa/negócio. Muitos fizeram-no porque estavam fartos de aturar chefes e estruturas empresariais pouco dinâmicas e pouco motivadoras. Foi o meu caso, quando em 1998 (com 45 anos) decidi criar a minha empresa com a minha Maria. Fazem-no sem grandes apoios, quer da banca quer do Estado, e na sua actividade não têm o Estado como cliente e direi, nem gostam muito que o dito se meta onde não é chamado; e
b) o tubarão, normalmente está bem relacionado com o poder político, com a banca e muitas vezes é familiar de quem já tem poder económico e/ou económico. Monta "grandes" negócios à custa da banca e depois quando vão à falência os bancos ficam com o menino nos braços. Eles continuam e na próxima voltam ao ataque. Muitos dos negócios são com o Estado, directa ou indirectamente.
Muitos dos fazedores de opinião da nossa praça, e não só, gostam muito de gozar com os empreendedores dizendo que eles não sabem viver sem os apoios do Estado.
Pena que não percebam que nem o mexilhão nem o tubarão são empreendedores.
E ainda mais penoso é ter como 1º Ministro um gajo que diz que os portugueses são uns piegas e que quer retirar o Estado da economia, mas quando era gestor (??) tentava mamar dos fundos do Estado.
E para terminar: o mexilhão pode não ser um empreendedor, mas ao menos tenta não viver da mama do Estado se bem que no fim seja ele sempre a f*der-se e a servir de alimento aos tubarões alimentados por governantes sem espinha dorsal.
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