26/02/13

Previsões, objectivos ou o que lhe queiram chamar

Temos um governo (??) que dizia ter objectivos.
Como não atinge nenhum passou a chamar-lhes previsões. Truque manhoso.
Um governo, que o fosse, ao não atingir os objectivos deveria definir planos de acção para corrigir políticas e assim os atingir.
Como, agora, são previsões refugia-se manhosamente em que não são bruxos e não têm bolas de cristal para garantir que acertam nas ditas previsões.
A manha de Pedro Passos Coelho é dizer que não pede nem mais dinheiro nem mais tempo, quando na realidade está a pedir, mas mantendo o mesmo rumo, tentando fazer dos cidadãos parvos.
Um governo (??) que não acerta uma (sejam previsões ou o que lhe queiram chamar) só contribui para o descrédito total da política e da governação.
Fossem administradores de empresa e os accionistas já os teriam despedido.
Mas nas eleições os cidadãos  tratarão disso, até lá:
 que tal não pagarmos impostos, não pedirmos facturas, não pagarmos as multas?
Também temos direito a falhar, ou não?

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