18/07/13

Queremos um acordo! - gritam alguns

E acrescentam que será a nossa salvação, o acordo.
Possivelmente a deles, mas não a nossa.
Durante dois anos tivemos um governo (tivemos?) que nos atirou para o deserto, onde agora aparecem uns pregadores da salvação. Onde terão estado nesses dois anos? Possivelmente a encher os bolsos.
A canícula do deserto afecta as moleirinhas, mesmo dos mais dotados, que começam a ver miragens.
Estamos há 3 semanas sem governo. Será que já repararam nisso?
Se bem percebi o discurso do Presidente Cavaco Silva a haver acordo terá de haver eleições daqui a um ano, ou seja a partir de Junho de 2014, o já tão famoso primeiro pilar, seja isso o que for.
Para aqueles que dizem que o não acordo nos lança no caos, uma pequena pergunta:
- que governo vamos ter nos próximos 12 meses?
ou posto de outra maneira:
- acreditam que algo de positivo poderá acontecer com um governo a prazo, desacreditado aos olhos dos cidadãos e desautorizado pelo Presidente?
É o que dá ter um Presidente que em vez de assumir as responsabilidades de optar entre duas situações claras, ou eleições em 2013 ou dar posse ao governo(??) recauchutado pelo Dr. Portas, se pôs a inventar e paralisou o país.
Presidente que parece esquecer que se os partidos estão desacreditados, ele próprio também está, como indicam as sondagens.
Isto só pode acabar mal.

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