17/01/14

Destruir, destruir, destruir

Os meus pais deram-me a possibilidade de ter acesso ao conhecimento, não só escolar (acabei licenciado no IST) mas também cultural (os livros, o cinema, os museus, etc).
Nesse percurso percebi a importância de os outros também terem direito a esse acesso.
Na minha juventude, infelizmente, vi muitos que não o podiam fazer. E muitos teriam mais qualidades e capacidades do que eu, mas o sistema deixava-os pelo caminho.
Com o 25 de Abril muita coisa mudou para melhor e após 40 anos ainda haverá muito para fazer, corrigindo imperfeições dos sistemas em vigor. Há sempre algo a melhorar.
Agora temos um governo (??) que não procura melhorar o que temos, apenas deseja destruir o que temos.
Um governo (??) e um Presidente que gostam muito de elogiar e destacar o êxito dos nossos desportistas profissionais. Êxitos que devem servir de exemplo aos nossos jovens, dizem eles. Nada contra.
Pena é que não se lembrem de referir personalidades da envergadura do Professor Alexandre Quintanilha e do Professor Manuel Sobrinho Simões.
Uma lástima.
Isto tudo numa semana em que a juventude do CDS apresentou uma moção, no congresso do partido, para reduzir a escolaridade obrigatória. 
E não vale virem dizer que a mesma acabou por ser retirada, só o facto de alguns jovens terem formulado tal proposta já nos deveria deixar preocupados.
Com os exemplos que vêm de cima (dos seus iluminados chefes) não me admirava nada que essa moção volte a entrar na agenda política de quem nos desgoverna. 
Temos que parar estes desvarios.

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