12/06/14

Sobreviver

é o que fazem muitos portugueses desde há, pelo menos, três anos.
Muitos foram (e continuam a ir) para o desemprego e sem esperança de regressarem ao mercado de trabalho.
Outros emigraram, sem esperança de voltarem.
Os que trabalham vêem os seus salários reduzidos, seja por cortes seja por aumento de impostos.
Os reformados são espoliados.
Foi a "receita" de um governo (??) que durante três anos atirou a maioria dos cidadãos para a desesperança e para o desespero, e conseguiram o quê?
Que os famosos mercados nos emprestassem dinheiro mais barato, apesar (ou por causa?) das decisões do Tribunal Constitucional.
A dívida está maior do que há 3 anos. Quanto ao défice, vão fazendo umas maquilhagens para enganar os tontos. 
E na altura de fazer o balanço, o que nos dizem?
E dizem-no com um riso (riem-se de quê?) naquelas caras de parvos.
Porque sim, porque assim o querem as instituições internacionais, acrescentam.
Para eles o país (que até está melhor, dizem) é uma entidade abstracta onde não há cidadãos mas apenas servos.



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