A mitologia grega sempre nos fascinou.
E eis que, quando os eurocratas e afins nos queriam fazer crer que o novo governo grego seria um bando de matarruanos esquerdistas e mal amanhados, nos sai um Yanis Varoufakis.
Qual Deus grego que fez com que até as tias do Restelo, da Lapa, de Cascais e da Foz tenham orgasmos na via pública.
E pior (ou melhor?), o Deus tem um discurso articulado que contesta a língua de pau dos eurocratas.
A percepção dos cidadãos começa a ser que afinal há alternativas e os eurocratas parecem baratas tontas.
E as percepções não são certas ou erradas, são o que são.
E depois há a linguagem corporal ("body language").
A dos eurocratas parece a daqueles manequins manhosos das montras do Intendente enquanto a do Yanis e do Tsipras transmite confiança e não é a dos derrotados. Os derrotados parecem ser os eurocratas.
E os cidadãos apercebem-se disso.
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