03/03/15

Coelho escondido com o rabo (que acha que é dele) de fora

O Sr. Coelho, o Pedro, esteve sempre na vida política, que eu me lembre.
Quando "desapareceu" da dita  parece que foi para acabar um curso (em 2001) e depois para trabalhar em empresas quase todas ligadas ao "padrinho" Ângelo Correia.
Depois, em 2010, resolve voltar à política, com o apoio do dito "padrinho".
Agora, 4 anos depois de ser 1º ministro, queixa-se que andam (os jornais e um jornalista) a "tentar saber da sua vida fiscal".
Quem não deve não teme, se bem que neste caso até deva (ou devia, ainda não percebi se já pagou tudo) à Segurança Social. Mas era porque não tinha "consciência das suas obrigações". Coitadinho, armado em piegas.
Mas, hoje, deu mais um passo à frente afirmando que não é "um cidadão perfeito", o que me levou a ter alguma simpatia pelo personagem, detesto os meninos perfeitos.
Mas logo a seguir o Sr. Coelho desilude-me, então não é que diz:
Importa-se de repetir Sr. 1º ministro: "aquelas que achei que eram as minhas obrigações" (???!!!). Que achou??
Esta afirmação é todo um programa político, de um político que em plena campanha eleitoral de 2011 mentiu com os dentes todos prometendo aquilo que já sabia que não podia cumprir porque tinha assinado (e apoiado com toda a força), antes da campanha, o memorando da troika.
E que depois governou chamando piegas aos cidadãos e insultando-os mês sim, mês sim. Apresentando-se como um impoluto.
Quem vive de acordo com o princípio do Sr. Coelho, também deverá saber quais as consequências quando os outros  lhe disserem que as obrigações a cumprir são as consagradas na lei, curiosamente algumas aprovadas pelo Sr. Coelho.
Se o Sr. Coelho não sabia disso, e não está disposto a cumprir as obrigações de acordo com a lei, tem bom remédio: é demitir-se.

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