Hoje de manhã ao pequeno almoço ouvia o noticiário na TSF. Duas notícias envolviam o PSD. Mais concretamente :
- Fernando Negrão, num jantar da véspera, trocava o nome a António Costa ( que seria o Alberto ) 3 ou 4 vezes e mentia sobre o que o candidato socialista à Câmara de Lisboa teria dito sobre o aeroporto da Ota;
- Marques Mendes ( penso que no mesmo jantar ) dizia que o ministro Mário Lino estaria maluco e devia ser internado, além de exigir que o 1º ministro devia dar-lhe guia de marcha e pedir desculpa aos habitantes da margem sul do Tejo.
É o estado a que chegou o maior partido da oposição e o único, que pelo menos a curto prazo, poderá ter pretensões de governar caso os eleitores assim o decidam.
Segue a agenda mediática de oposição (??) ao governo, que é éfemera e no dia seguinte em que a mesma sai das primeiras páginas já ninguém se lembra do que disseram ( vide caso do fecho das maternidades, escolas, alterações na rede das urgências, descidas de impostos, etc ). Mas mais do que falar na total ausência de alternativas credivéis às políticas do governo gostaria de referir a total ausência de personalidades do PSD que dão a cara pela actual direcção.
Onde estão Fernando Nogueira, Eduardo Catroga, Miguel Cadilhe, Ferreira do Amaral, Miguel Beleza, Marcelo Rebelo de Sousa e tantos outros dos tempos de Cavaco Silva 1º ministro? Ou mesmo os mais recentes Nuno Morais Sarmento, Arnauld, etc ? Para já não falar do sempre adiado António Borges e do sempre especulativo Pacheco Pereira. Restará Manuela Ferreira Leite que disciplinadamente lá aparece a dar a cara ...mas vai escrevendo contra o que diz Marques Mendes.
E depois restam os "eternos" Pedro Santana Lopes ( que continua com uma cobertura mediática que não se percebe ) e Luis Filipe Menezes. Que são sempre candidatos à sucessão mas estão velhos ( não de idade mas de ideias ) e sem alternativas. Ou seja vira o disco e toca o mesmo.
O PSD parece-se cada vez mais com os antigos gropúsculos da extrema esquerda em que as dissidências à volta das personalidades dos chefes é que motivavam a acção partidária e cujo discurso nada dizia às pessoas. Agora até Santana Lopes chama nazi ao chefe !!??
O PSD dá a imagem de um partido cansado a quem falta energia para chamar ao combate político os seus melhores quadros, muitos dos quais até estarão de acordo com as políticas do governo.E dos quadros novos não se conhecem as caras e as ideias.
O PSD mais do que preocupado com Marques Mendes devia estar preocupado com as alternativas à actual direcção que ainda são piores.
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