26/08/07

O Triplo Salto

Já teve um recordista mundial que falava português. O brasileiro João do Pulo ( João Carlos de Oliveira ). Na década de 70 do século XX foi uma modalidade dominada pelo georgiano
Viktor Saneyev ( clicar ) com a camisola da então União Soviética. Um atleta de excepção que conseguiu três ouros olímpicos ( México 68 ; Munique 72 e Montreal 76 ) e a prata em 1980 em Moscovo. Eram tempos em que seguia pela televisão os Jogos Olímpicos e lembro-me da elegância dos seus saltos. Desde 1995 que o recorde mundial está em 18,29 m. É do britânico Jonathan Edwards ( clicar ) . Outro triplista de eleição. Em 1995 em Gotemburgo e no mesmo concurso saltou 18,16 e depois 18,29.
Pode ser que em Osaka, onde estão a decorrer os Campeonatos Mundiais, Nelson Évora traga uma medalha para casa. Na qualificação foi o 1º com 17,51 m, novo recorde nacional. A final é amanhã e dá na RTP 2.

1 comentário:

Anónimo disse...

Evocação rigorosa e oportuna, António. Pode ser que sim, que o Évora traga um metal precioso para casa. Desde que não seja para o LFV e outros iluminados do "projecto olímpico" do Benfica dizerem que a medalha se lhes fica a dever. O que, como sabemos, é mentira.

O Liverpool, entretanto, está a começar o campeonato em grande estilo. Jogando, inclusivamente, futebol bonito. Há anos que isso não acontecia. Será desta?

No campeonato inglês, de resto, vê-se o contrário e o mesmo que se vê por cá.

Exemplos, apenas.

O contrário: a atitude dos adeptos das equipas mais fracas e, em geral, dos derrotados - apoio permanente e uma enorme salva de palmas à despedida. Porquê? Porque trabalham duro, honram a camisola, jogam à bola, dão espectáculo.

O mesmo: a qualidade de certas arbitragens, as "habilidosas", em geral a cargo dos "melhores", os da UEFA e da FIFA, e as grandes penalidades que só não entram pela vista do referee e dos árbitros auxiliares. O último exemplo veio, como não podia deixar de ser, do ManU-Tot de ontem. Um escândalo! Mas o Mourinho, que foi para Inglaterra mal habituado, também já não se pode queixar; o penalty que deu o empate ao Chelsea contra o Liverpool, há uma semana, foi, à sua maneira, tão escandaloso como este.

Abraço.