29/10/07

P.C.P. um partido nacionalista e conservador

Da Coreia do Norte dizem que é uma democracia. Gostam de Hugo Chavéz e veneram Fidel de Castro. Da China e da exploração dos trabalhadores que lá se verifica não falam. Do regime angolano idem aspas. Apoiam grupos narco-terroristas como as FARC. Conjunturalmente já não falam de Estaline mas se tivessem oportunidade reabilitavam-no. Os seus bustos deverão ainda estar guardados em armários nos Centros de Trabalho. E bastará um espanador para os voltar a colocar nas montras. Mas em Portugal dizem que estamos num regime autoritário a caminho do fascismo. Se dependesse só deles, Portugal saía da Comunidade Europeia. Defendem o imobilismo mais reaccionário no que respeita aos direitos dos trabalhadores não percebendo que a realidade laboral já não é o que era há 20 ou 30 anos. As palavras de ordem são as mesmas há decénios. Os dirigentes sindicais que lhe são afectos estão no poder desde sempre. A renovação é inexistente. Arrogam-se de uma superioridade moral que os aproxima de uma seita religiosa. Nao têm pecados. As mortandades do socialismo real são invenções ou erros de detalhe. Quem critica o P.C.P. é logo apelidado de anti-comunista. Como se isso fosse proibido.As putativas alianças de esquerda falham sempre por responsabilidade dos outros. Definham mas tentam comportar-se como um exército , disciplinado e iluminado, em guerra permanente contra qualquer governo eleito democráticamente. E dizem que ainda estão a pensar como vão votar o orçamento de estado. Deixem-me advinhar. Vão votar a favor.


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