"...trata-se de uma forma de censura adequada à globalizada ditadura parlamentar da burguesia, subtil e mais violenta, porque disfarçada, que a censura assumida pelos regimes fascistas e fascizantes." (clicar)
Como os dois tiveram a gentileza de me informar na caixa de alucinações deste post (clicar).
Como os dois tiveram a gentileza de me informar na caixa de alucinações deste post (clicar).
Pelos vistos terão sido os responsáveis do O Diário que já não existe em papel mas, pelos vistos, continua a existir virtualmente. E calculem quem são esses senhores ? Serão o Papa ou o Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa ? Ou ainda o Cristiano Ronaldo ? Enganaram-se. São estes senhores : José Paulo Gascão, Miguel Urbano Rodrigues e Rui Namorado Rosa que, como podem calcular, nunca se cruzaram com Vitor Dias e António Vilarigues nem ao menos num pic-nic da festa do "Avante".
Os meus pais sempre me disseram que eu era um ingénuo.
P.S. : entretanto confirma-se a realização do 4º Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro, nos dias 4 a 8 de Abril, que já conta com mais uma tese : " Como a ASAE quer acabar com a lareira da minha mãe que aos 98 anos ainda come tripas à moda do Porto e dá umas passas " da Professora Fátima Bonifácio
13 comentários:
Amigo António, parece que o Cavaco tomou o gosto a pregar pregos em putativos caixões. O ultimo foi a piada assassina numa cozinha conventual : "E a ASAE ainda cá não veio?" Olhe que o nunes se não está "morto" é capaz de estar "mal enterrado".
Abraço.
Lamento ter de optar pela rudeza de linguagem mas,até aqui, eu pensava - estupidamente pelos vistos - que o facto de um blogue se chamar «fim de semana alucinante» não tivesse obrigatoriamente de ser da autoria de um incorrigivel alucinado.
De facto, só um pensamento alucinado e pior que isso mentecapto pode confundir o facto de diversas pessoas serem membros do mesmo partido e até amigos de há muitos anos para se concluir que o que uns escrevem responsabiliza necessariamente os outros que, porventura, em diversas matérias, escrevem, logo pensam, de maneira diferente.
O comentário feito pelo autor do blogue é aliás tão mentecapto que não se dá conta que, no mesmo nível de absurdo, podia ao contrário responsabilizar os editores do diario.info pelas ideias que eu, Vítor Dias, sustento ou pelas opiniões que exprimo e das formas que uso para as exprimir.
Por fim, importa assinalar que, em matéria de opiniões expressas por comunistas em blogues, o PCP nem sequer é para aqui chamado.
Como expliquei em réplica a Tomás Vasques em 11.1.2008 em «o tempo das cerejas» o que ele não percebeu, como o autor deste blogue também obviamente não percebe, são duas ideias essenciais:
- a primeira «é que nenhum comunista deve automático apoio ou solidariedade aos textos por mim assinados ( e sempre assim o entendi mesmo nos 14 anos em fui membro da Comissão Política do PCP) assim como eu não devo automático apoio e solidariedade a textos que outros comunistas assinem e publiquem»;
- a segunda é, que por opção voluntária, «uns e outros devemos sim respeito (ou, pelo menos, temos o dever de não hostilização pública) em relação aos documentos elaborados ou às orientações formuladas pelos órgãos dirigentes do PCP no quadro das respectivas competências e que são os e as únicas que efectivamente responsabilizam o PCP e vinculam o conjunto dos comunistas».
Tem o Sr. Vitor Dias verbo fácil e adjectivo forte para o autor deste blogue com quem mantenho uma saudável diferença em muitas opiniões políticas e que, aliás, não me passou procuração de defesa. Não posso deixar, no entanto, de solicitar ao Sr. Dias que me inclua na sua listinha de mentecaptos alucinados que têm a sensação que os militantes esclarecidos do PCP estão sempre de acordo e subscrevem as opiniões uns dos outros, por mais originais ou estapafúrdias. Talvez tal decorra de uma provável situação de surdez, pois não somos capazes de ouvir vozes discordantes e plurais dentro do PCP que se tenham mantido no partido. Talvez pelo tal "dever de respeito pelas orientações emanadas dos órgãos do partido" que refere no seu comentário. E aqui, Sr. Dias, está o busílis: é que tanto eu como o autor deste blogue seremos, talvez, mentecaptos alucinados por vocação. Nunca por dever…
Resposta curta ao alkantara:
É, de facto, extraordinário que alguém que, quanto mais não seja através deste blogue, já viu o contrário, ou seja que é falso que
«os militantes esclarecidos do PCP estão sempre de acordo e subscrevem as opiniões uns dos outros, por mais originais ou estapafúrdias» venha insistir nesse pressuposto.
Será assim tão dificil que perceber que um Partido mesmo que seja o PCP não se pronuncia e não tem que se pronunciar sobre todas as matérias, pelo que então é com inteira naturalidade que diversos comunistas subscrevam, A TÍTULO PESSOAL,opiniões ou análises diferentes e que ninguém tenha de ser responsabilizado pelo que outros escreveram ?.
Quanto ao resto, batatas. Al kantara não responde a um único dos quesitos concretos que eu levantei. Limita-se a fazer uma derivação temática para disfarçar que ficou engasgado.
Passe bem e até nunca mais.
O que é o PCP?
Caro Vítor Dias, ainda bem que optou pela resposta curta porque para as compridas eu não tenho pachorra. Um grande bom-dia também para si...
Caro Expresso, a pergunta não é "o que é o PCP". A pergunta deve ser "Quem é este Vitor Dias?". Eu respondo-te : Este senhor é um ex-dirigente do PCP que foi da Comissão Política do partido, responsável pela área de Informação e Propaganda durante, salvo erro, 14 anos. Saiu na altura da saída do Carvalhas. Isto é, este Sr. Vitor Dias que nos fala do alto da sua sapiência, pertence àquele grupo de dirigentes ortodoxos que guiou o partido em plano inclinado descendente de "vitória" em "vitória" até aos 8% e 12 deputados. Isto num dos países mais atrasados e com maior fosso social da Europa e, portanto, onde seria natural que um partido de esquerda liderado com inteligência, tivesse possibilidade de crescer...
Esse tal Vítor Dias pode ter os defeitos, as culpas ou responsabilidades que, no seu último comentário, al kantara lhe atribui.
Mas o que é extraordinário é que al kantara não perceba que os leitores provavelmente desejassem que, em vez de técnicas de desqualificação do adversário,ele respondesse aos argumentos de Vítor Dias na matéria que está em discussão neste caso..
Mas é disso que al kantara manifestamente foge, tornando-se culpado pelo chamado «diálogo de surdos».
Caro Anónimo, ainda bem que recoloca a discussão no cerne da questão : Pensam ou não todos os comunistas da mesma maneira ? Respondo-lhe já que não. Peço-lhe encarecidamente que releia o meu comentário : verá que digo, cuidadosamente, que pertenço àqueles que "têm a sensação". Isto é, pretendo com isso dizer que eu e grande parte da população portuguesa tem a percepção de um défice de discussão aberta e democrática dentro do PCP que não tenha consequências radicais para quem o pratique. Dir-me-á que esta percepção é injusta. Pois, mas não se trata de justiça ou injustiça. Trata-se da forma como o partido deixa passar para o exterior sinais que são interpretados assim. Desde a, historicamente, ter cometido erros teimosos (não preciso de lhe lembrar quais, pois não?…) à forma absolutamente desastrada como sempre lidou com discordâncias internas. Se não fui claro, creia-me sempre disponível para clarificar as minhas (às vezes mentecaptas e alucinadas) ideias. Em relação ao Sr. Vitor Dias : Não foi minha intenção desqualificá-lo porque só disse aquilo que sabia. Terá, decerto, qualidades e virtudes que desconheço. Não me dou é muito bem com "adeuses até nunca mais" e tenho tendência a responder à letra.
Mais uma vez se confirma: a tendência de al kantara não é para responder à letra : é para não responder aos argumentos expostos por aqueles com que vem debater.
Não há nenhuma dúvida: os argumentos expostos por Vítor Dias nos dois comentários não foram respondidos por
al kantara.
Caro anónimo, se não há nenhuma dúvida...fique-se com essa certeza que outra não tenho para lhe oferecer...
Caro al kantara:
Será que você não percebe qu, com respostas destas, se limita a fugir com o rabo à seringa ?
Caro anónimo, a partir do momento em que a unica resposta que o meu ultimo comentário lhe merece é : "Não respondeu aos argumentos" sem sequer tentar aflorar alguma coisa do que escrevi (falta de democracia interna do partido, imagem pública de partido dogmático, militantes que respondem a uma voz porque a isso os obriga a disciplina partidária...), não me resta outra alternativa senão responder-lhe como respondi. Não se trata de fugir com o rabo à seringa. Trata-se de procurar quem procura a verdade e fugir de quem (pensa que) já a encontrou.
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