12/02/08

Vitor Dias já encontrou o Paraíso ou antes os paraísos

Desta vez tenho a certeza que Vitor Dias não negará que está de acordo com isto :
"...pode dizer-se que o regime em que hoje vivemos está mais próximo do que dominou o País até à data da libertação..." (clicar)
E também já sabe , o Vitor Dias, quais são os paraísos à nossa disposição. Já advinharam quais ? Ainda não ? Pois o Vitor Dias diz que são "... Cuba, República Democrática e Popular da Coreia, Venezuela, Vietname e Zimbabué." (clicar)
Estas e outras preciosidades podem ser lidas nos textos acima clicados.
Espero bem que não venha agora o António Vilarigues dizer que não está de acordo.
Aproveito para recordar que o 4º Congresso da Oposição Democrática se realiza em Aveiro de 4 a 8 de Abril de 2008. A data limite para a entrega de teses é o dia 29 de Fevereiro.

Via : Corta-Fitas e Água Lisa

13 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Ai que já tenho a tese atrasada. A minha é sobre o "poder das massas sobre o arroz".

Anónimo disse...

Como é evidente, espero que toda a gente tenha percebido que EU VÍTOR DIAS não escrevi nem afirmei nada do que o alucinado-mor deste blogue me atribui.

De qualquer modo, é de mais para a
inteligência do alucinado-mor perceber que eu, enquanto comunista, porque assim voluntariamente o entendi quando me inscrevi, só devo respeito ou não oposição pública posições emitidas pelo Comité Central (de que aliás faço parte), pela Comissão Política e pelo Secretariado do PCP ou pelo Secretário-geral quando exprime posições daqueles órgãos.

António P. disse...

Os meus agardecimentos Vitor Dias por me ter promovido a Alucinado Mor...mas traduza por miúdos o que escreveu ou seja diga-me se subscreve os dois textos publicados no Avante.
Saudações alucinadas

Anónimo disse...

Se ainda não me viu escrever tais coisas, não me diga que preciso de lhe fazer um boneco!

Cristina disse...

cuba, ora aí está um grande exemplo!! alucinante é o numero de gente que todos os dias tenta com risco da propria vida entrar no pais à procura de uma vida digna e feliz :))

eu propria não sei porque voltei para Portugal, depois de ter visto o paraíso.

Jorge Pinheiro disse...

Eu nunca fui ao paraíso. Os amanhãs cantam?

Al Kantara disse...

A verdade é que o Ávante se refere "à presença de delegados de organizações que escolheram e constroem sociedades diferentes, alternativas à exploração e à injustiça, como Cuba, República Democrática e Popular da Coreia, Venezuela, Vietname e Zimbabué." Seria de esperar que um membro do Comité Central do PC defendesse minimamente aquilo que o "Ávante" publica. Afinal, o mais que faz é não fazer oposição pública, o que me parece insuficiente militância para tanta responsabilidade. A não ser que discorde dos qualificativos que o articulista aplica aos regimes que menciona. Aí, nem sei o que lhe diga...

Anónimo disse...

Isto já anda a cheirar mal...

Continuem assim, vão longe, mas de certeza que não passam de Oeiras.
Se até agora, ninguém os tinha notado, daqui para diante, só nos incomodará o mau cheiro.

Aviso aos meninos engraçadinhos, continuem nesse alinhamento e nós (papões de pequeno-burgueses de todo o mundo) começamos por minar com vírus os vossos pasquins, depois vamos à vossa procura.

Garantimos que não somos uns porreiraços como o Vitor Dias.

O Colectivo de Nova Oeiras

Al Kantara disse...

Os ratos invadiram a cidade
povoaram as casas os ratos roeram
o coração das gentes.
Cada homem traz um rato na alma.
Na rua os ratos roeram a vida.
É proibido não ser rato.

Canto na toca. E sou um homem.
Os ratos não tiveram tempo de roer-me
os ratos não podem roer um homem
que grita não aos ratos.
Encho a toca de sol.
(Cá fora os ratos roeram o sol).
Encho a toca de luar.
(Cá fora os ratos roeram a lua).
Encho a toca de amor.
(Cá fora os ratos roeram o amor).

Na toca que já foi dos ratos cantam
os homens que não chiam. E cantando
a toca enche-se de sol.
(O pouco sol que os ratos não roeram).

Manuel Alegre

Al Kantara disse...

Caríssimo anónimo, acredito piamente que não sejam uns porreiraços como o Vítor Dias. Aliás, o citado Vítor Dias é apenas um dirigente de um partido com o qual mantenho algumas divergências de fundo. O caro anónimo é outra coisa : não passa de um criminoso comum...

Anónimo disse...

Dispensamos conselhos de rapazinhos e poemas de gordos, balofos e ainda por cima caçadores…

A arruaça anima-nos!

Especialmente a pensar em si,
Alcantarilha de porcelana:

Urgentemente

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Eugénio de Andrade

Al Kantara disse...

Caro anónimo, obrigado pelo poema que, no entanto, me parece deslocado pois não me consta que ao Eugénio de Andrade alguma vez o tenha animado a arruaça. Depois deste agradecimento, creia-me desobrigado de lhe responder a eventuais comentários por manifesta falta de vontade e de paciência.

Anónimo disse...

Ainda não percebeu as nossas causas: o amor e a alegria universais.

Nós desejamos profundamente uma sociedade mais coesa, mais humana e próspera, sem discriminações e por fim, quando for possível, sem classes.

Já “todos” chegámos à conclusão de que, cientificamente e eticamente, só existe a raça humana, esta foi uma conquista brutal.

Falta-nos ainda concluir que somos todos iguais, em dignidade e direitos.

Por isso, quando assistimos a vadios a darem tiros em quem não merece, a criticar quem faz por transformar, caluniar quem resiste, temos que agir!

Como não temos os mesmos meios que o outro lado, restam-nos pequenas maldades… uma sova aqui, um vírus ali, só para alertar.

Sabe, no fundo, acreditamos que é possível ainda trabalhar com alcantarilhas de porcelana. Veja bem, a nossa utopia chega ao ponto de o imaginarmos como um irmão tresmalhado e desfocado.

Eugénio de Andrade é sempre estimulante e inspirador, já o Pateta Alegre provoca-nos azia, pois temos estômagos delicados.