27/11/08

Auto-avaliação


Tinha prometido a mim mesmo não voltar a falar da avaliação dos professores. E do conflito com o modelo proposto pelo ministério. Porque já terá sido tudo dito. Porque continuo a acreditar que a maioria dos professores não podem ser como as amostras que vejo nas televisões ( nas manifestações e nos debates) , em que muitos se assemelham mais a membros dos No Name Boys ou ao Sr. Mário Nogueira que já não pratica há muitos anos, se bem que seja um mestre na arte da manipulação.
Mas depois de ler isto não resisti.
Não quero acreditar que depois de quase dois anos de conversações com o ministério sobre um modelo que tem vindo a sofrer ajustes, a FENPROF e restantes sindicatos tenham a lata de reduzir a avaliação a uma auto-avaliação composta por uma ficha onde cada um opina sobre si mesmo para depois os Conselhos Pedagógicos as lerem e fazerem não sei bem o quê.
Os sindicatos estão a perder toda a credibilidade. Talvez não perante a classe mas perante os cidadãos que matriculam os seus filhos na Escola Pública. Muitos desses cidadãos têm dificuldades económicas reais e não lutam com a rede que os professores têm por debaixo do trapézio. Muitos também irão à luta, não porque existem umas fichas muito complexas (??) para preencher mas porque poderão perder os seus postos de trabalho.

2 comentários:

Al Kantara disse...

António, esta da auto-avaliação também me deixa um bocado perplexo. ( E bem sabes como sou o primeiro a zurzir na ministra e no seu malfadado método...)

Anónimo disse...

Pois, ... a Collection Printemps 2008 "Lise Charmel" tinha algumas peças interessantes.