Na Madeira é hora de dor. Mas também de rescaldo. Quem perdeu as suas casas ou as suas lojas trabalha para as recuperar. No meio de lama e destroços metem mãos à obra. Com calma. Com disciplina. São ajudados por profisisonais. Bombeiros. Exército. Marinha. Estes mostram o seu profissionalismo e a sua dedicação. Quando são entrevistados pela televisão são concisos e rigorosos. Não especulam. Vejo-os na televisão e esta é a sensação que transmitem. Mérito deles, já que os jornalistas ( a maioria ) estão sempre excitadíssimos. Mais interessados no número de litros de água que estavam nos parques de estacionamento ou com a aparente discrepância do número de mortos contabilizados. Repetem até à exaustão perguntas já respondidas.
A natureza quando se enfurece arrasta tudo. Menos os homens que lá vivem. Que já recomeçaram mais de uma vez as suas vidas. Muitos vão fazê-lo mais uma vez. Sejamos solidários com eles.
2 comentários:
A Fraternidade das Palavras
José Craveirinha
O céu
É uma m'benga
Onde todos os braços das mamanas
Repisam os bagos de estrelas.
Amigos:
As palavras mesmo estranhas
Se têm música verdadeira
Só precisam de quem as toque
ao mesmo ritmo para serem
todas irmãs....
Já pensei ir ajudar in loco. Infelizmente... há sempre um infelizmente!
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