01/02/10

Última hora : esta noite na SIC-N , Mário Crespo entrevista-se a si próprio



A propósito disto.
Vai ser um corropio nos camarins.
Enquanto o Sr. Mário Crespo muda de roupa o programa é abrilhantado pelo Eng. Belmiro de Azevedo a explicar a " guerra de jornalistas do Público" que levaram ao "cansaço do Sr. José Manuel Fernandes (...) que era acusado - e bem acusado - de não criar climas de consenso no jornal. Deixou-se desautorizar ".
E eu a pensar que tinha sido o 1º Ministro a despedir o Sr. José Manuel Fernandes. Afinal foi a incompetência e parece que o patrão Belmiro não está disposto a meter mais dinheiro num jornal que só o perde. "Isso cansa", remata o Eng. Belmiro.
Não percam. Vai ser um momento televisivo único.
Notas :
1ª - Foto da esquerda : Mário Crespo o jornalista entrevistador. Foto da direita : Mário Crespo o opinador entrevistado.
2ª - As citações do Eng. Belmiro de Azevedo são da entrevista à Visão de 28 de Janeiro

4 comentários:

Galeota disse...

Já se sabe que com o choque tecnológico os portugueses ficaram bem equipados... e "pimba",... usam até nos restaurantes.

mng disse...

Um tema, duas visões

No século XVIII, o futuro presidente americano Thomas Jefferson já enxergava a liberdade de imprensa como um dos pilares da democracia. No século XX, o bolchevique Lenin inaugurou a doutrina esquerdista que vê no jornalismo independente uma ameaça a ser combatida

"Se eu tivesse de decidir entre ter um governo sem jornais e ter jornais sem um governo, eu não hesitaria nem por um momento antes de escolher a segunda opção."
Thomas Jefferson, em 1787"

"Dar à burguesia a arma da liberdade de imprensa é facilitar e ajudar a causa do inimigo. Nós não desejamos um fim suicida, então não a daremos."
Vladimir Lenin, em 1912


vem mesmo a calhar.... artigo na Veja na semana passada:
http://veja.abril.com.br/270110/obsessao-totalitaria-p-064.shtml

António P. disse...

Estás muito informado querido mng !
Mas quem é que te disse que eu não estou de acordo com Thomas Jefferson ?
Só que quando os jornalistas se assumem como actores políticos que pretendem intervir políticamente a partir de conversas de café ( neste caso restaurante ) que terceiros lhes contam eu aconselhavo-os a entrarem para a polítíca e deiixarem o jornalismo.
Era mais claro ou antes mais honesto.
Beijos e abraços e atá ao almoço de 5ª feir

mng disse...

mais um travesti portanto..... (jornalista transvestido de politico).

qto ao estar informado... é a vantagem de ter uma férias fora daqui!

abraço e até 5ª!

m