06/01/14

Por EUSÉBIO, porque não se calam?

Tive a sorte de poder ver Eusébio jogar ao vivo.
Era um predestinado.
Meter a redondinha no fundo das redes era o seu objectivo.
Quando o conseguia, e foram muitas as vezes, a festa continuava na sua correria pelo relvado.
Foi o único jogador, que eu tenha visto, que ficava ligado ao golo depois de o fazer.
Celebrava o golo de uma forma única. Artística. Plástica. Transformava-se num bailarino.
Só sei falar dele como futebolista que era o que ele era, e dos melhores.
O massacre televisivo, radiofónico e jornalístico a que temos estados sujeitos, desde ontem, não honram a sua memória e os seus feitos.
Calem-se e passem os seus golos, em silêncio... para podermos apreciar um artista único.

2 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Tudo isto é tão excessivo que nos reduz a alma ao espanto dos olhos...

Norival R. Duarte disse...

Grande jogador, um maestro! Deixou-nos muito cedo.