O polícia bom aluno, mas que não é, necessariamente, um bom profissional

Primeira página do jornal "i" e respectivo artigo.

Ou, digo eu, de como um bom aluno não é, necessariamente, um bom profissional. 

Ou ainda da série: "Há coisas que não se aprendem na escola."

Todos, ou quase, estão a tentar passar a mensagem de que o acto deste polícia não é representativo da acção da maioria do corpo policial a que o mesmo pertence. É louvável.

Para isso há que ser claro, o que não está a acontecer.

O polícia, dizem, não foi suspenso e está ao serviço, mas lendo diferentes jornais ficamos sem perceber se está "refugiado" em casa dos pais ou se está de serviço na respectiva esquadra.

Por outro lado, é impressão minha, ou deste ontem, que a polícia pôs em marcha uma campanha de comunicação, "alegremente apoiada" por muita comunicação social, que tenta misturar alhos com bugalhos e isentar-se de responsabilidades?

Sim, estou a referir-me ao parecer sobre a organização da festa benfiquista em Lisboa, em que se tenta passar a ideia de que o que aconteceu foi resultado do parecer não ter sido seguido. Não me façam rir. Além de mostrar uma total falta de solidariedade política/organizativa com as outras entidades envolvidas (CML e SLB, pelo menos) é de um ridículo que brada os céus.

Tão rápidos a divulgar "segredos" como lentos a actuarem sobre um dos seus elementos.